sábado, junho 23, 2012

miguel badra: o mais atingido pelo o caos.




o miguel badra foi  um bairro mais atingido por essa parada de transporte coletivo (VAN) .Por causa de atrasos da Prefeitura de Suzano no reembolso dos vales-transporte e de apreensões de vans do transporte complementar, a Cooper Suzan, que representa os cerca de 300 motoristas e cobradores das lotações, promoveu uma carreata com mais de 130 veículos que praticamente parou o centro da cidade ontem.

Os trabalhadores do sistema alternativo (legalizado) resolveram fazer o protesto para forçar o prefeito Marcelo Candido (PT) a cumprir a promessa de reembolsar os passes (a administração estaria devendo cerca de R$ 100 mil à cooperativa) e a Secretaria Municipal de Transportes, Sistema Viário, Trânsito e Mobilidade Urbana (Setrans) a interromper a apreensão das vans que começou na segunda-feira. Segundo os diretores da Cooper Suzan oito carros de lotação foram recolhidos por agentes da Setrans (com o apoio da Polícia Militar) até a noite de anteontem.

A manifestação começou por volta das 10h30 diante da sede da Cooper Suzan que fica na avenida vereador João Batista Fittipaldi, próximo ao Jardim Revista. Dezenas de vans e centenas de motoristas e cobradores se concentraram no local e às 11h30 iniciaram a marcha para o centro da cidade - iniciando um protesto que pode ser considerado como uma das maiores da história de Suzano.
Antes de chegar ao Largo da Feira - onde, após rápida assembleia, os condutores decidiram voltar ao trabalho - os integrantes do transporte alternativo interromperam totalmente o trânsito no viaduto Leon Feffer, na Marginal do Una, na rua Dr. Prudente de Moraes e na Benjamin Constant. Nessa via, os condutores "capricharam" no protesto. Da praça João Pessoa até o Largo da Feira a carreata demorou quase uma hora, o que estabeleceu um caos no trânsito.

Nas quase três horas que durou a carreata, não foram registrados incidentes entre a PM e os manifestantes. Chamou a atenção a ausência das viaturas da Setrans. A não ser pela presença de um agente ou outro, os fiscais não fizeram absolutamente nada para liberar as vias fechadas pelas lotações em pleno centro da cidade.
Durante todo o trajeto, diretores do sindicato e lideres dos motoristas reclamaram dos abusos e atrasos da prefeitura, que no último mês de abril assumiu a produção, venda e reembolso dos vales transportes.

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