Avenida Jorge Bey Maluf, fabrica dos pre-montados para o viadulto de 11 km de suzano.
A fábrica de vigas localizada na Avenida Jorge Bey Maluf, em Suzano,
responsável pela produção das estacas e vigas pré-moldadas para a
construção do viaduto "Encontro Leve Estruturado" do Trecho Leste do
Rodoanel Mário Covas (SP-21) em Suzano, está em processo de
intensificação dos serviços. Até o momento, foram produzidas 8,2 mil
vigas pré-moldadas de concreto e 2,9 mil estacas.
Os materiais
necessários para o início das obras do viaduto necessitam de mais 24
meses para serem construídos. A previsão é que a produção das vigas
esteja finalizada em novembro de 2013, para que o viaduto seja concluído
até dezembro do mesmo ano.
Para o início das obras do viaduto, é
necessário a vinda do equipamento que fará esse serviço. Os insumos do
"Cantitravel", como é chamado equipamento responsável pela construção do
Encontro Leve Estruturado, chegarão na segunda semana de março. O tempo
previsto para montagem da máquina é de até 30 dias, conforme previsão
do cronograma das obras.
Ao longo de toda a extensão do Encontro
Leve, quatro máquinas Cantitravel - que pesam 170 toneladas cada e foram
fabricadas especificamente para essa obra - farão a montagem do
viaduto. Todo esse trabalho será feito sem que a equipe de trabalho
"pise" no chão.
Pelo sistema convencional, seriam necessárias
drenagem, escavações ou aterros terraplenagem para a execução dos blocos
de fundação e a partir daí, os pilares e a superestrutura. Com o
equipamento, essa intervenção não é necessária, pois a estaca é o
próprio pilar.
A obra segue toda por cima, com as estacas cravadas
pelo Cantitravel. Trata-se de uma espécie de sistema móvel, equipado com
guindaste e ponte rolante, que lança as vigas transversais e
longitudinais no solo. A ponte vai acompanhar a topografia do terreno,
com elevações e seguirá por trechos curvos.
"Serão instaladas quatro
estacas e colocado o equipamento em cima. Aí o Cantitravel crava outras
estacas na frente, para se apoiar, e coloca as vigas na parte de trás,
finalizando aquele trecho", explica o engenheiro da SPMar
(Concessionária responsável pela obra), José Alberto Bethonico. "É como
se fosse um lego".
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