sábado, junho 23, 2012

Avenida Jorge Bey Maluf, fabrica dos pre-montados para o viadulto de 11 km de suzano.

A fábrica de vigas localizada na Avenida Jorge Bey Maluf, em Suzano, responsável pela produção das estacas e vigas pré-moldadas para a construção do viaduto "Encontro Leve Estruturado" do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas (SP-21) em Suzano, está em processo de intensificação dos serviços. Até o momento, foram produzidas 8,2 mil vigas pré-moldadas de concreto e 2,9 mil estacas.
Os materiais necessários para o início das obras do viaduto necessitam de mais 24 meses para serem construídos. A previsão é que a produção das vigas esteja finalizada em novembro de 2013, para que o viaduto seja concluído até dezembro do mesmo ano.
Para o início das obras do viaduto, é necessário a vinda do equipamento que fará esse serviço. Os insumos do "Cantitravel", como é chamado equipamento responsável pela construção do Encontro Leve Estruturado, chegarão na segunda semana de março. O tempo previsto para montagem da máquina é de até 30 dias, conforme previsão do cronograma das obras.
Ao longo de toda a extensão do Encontro Leve, quatro máquinas Cantitravel - que pesam 170 toneladas cada e foram fabricadas especificamente para essa obra - farão a montagem do viaduto. Todo esse trabalho será feito sem que a equipe de trabalho "pise" no chão.
Pelo sistema convencional, seriam necessárias drenagem, escavações ou aterros terraplenagem para a execução dos blocos de fundação e a partir daí, os pilares e a superestrutura. Com o equipamento, essa intervenção não é necessária, pois a estaca é o próprio pilar.
A obra segue toda por cima, com as estacas cravadas pelo Cantitravel. Trata-se de uma espécie de sistema móvel, equipado com guindaste e ponte rolante, que lança as vigas transversais e longitudinais no solo. A ponte vai acompanhar a topografia do terreno, com elevações e seguirá por trechos curvos.
"Serão instaladas quatro estacas e colocado o equipamento em cima. Aí o Cantitravel crava outras estacas na frente, para se apoiar, e coloca as vigas na parte de trás, finalizando aquele trecho", explica o engenheiro da SPMar (Concessionária responsável pela obra), José Alberto Bethonico. "É como se fosse um lego".

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