segunda-feira, agosto 18, 2014

CHUVAS:...Empresa que 'semeia nuvens' espera tempo bom para fazer chover

entrada da cidade
   

Avião deveria ter sobrevoado Biritiba Mirim nesta segunda-feira (18).
Nuvens sem condições para receber estímulo de chuva impediram                 Não pode ser realizado nesta segunda-feira (18) em Biritiba Mirim o voo para fazer chover sobre as represas do Alto Tietê. O procedimento foi cancelado por falta de nuvens. Conhecida como "semeadura de nuvens", a técnica já foi usada na área dos reservatórios do sistema Cantareira e ajudou na indução de mais de 11,5 bilhões de litros d'água.

O serviço foi contratado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) para fazer chover sobre as represas do Alto Tietê.
A água potável serve de combustível para as nuvens. Os 300 litros que vão em um  reservatório no meio da aeronave devem ajudar a chover mais rapidamente e com mais intensidade na região.
Nesta segunda-feira não teve voo porque as nuvens estavam pequenas demais. Vários fatores são fundamentais para que o processo apresente bons resultados. “Hoje a gente tem informação de que tem nuvem sem água acumulada. São nuvens que não têm volume de água, não estão propícias para a formação”, conta o pesquisador Ricardo Imai
Nas asas da aeronave existem existem quatro jatos que fazem a aspersão da água sobre as nuvens. No ar, o avião passa por entre as nuvens e joga as gotículas. O processo acelera o que a natureza poderia levar mais tempo para fazer.
Assim que o trabalho é feito, começa a chover com a aeronave ainda no meio das nuvens. A empresa já firmou contratos nos estados do Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul.
Em Biritiba Mirim, a empresa está montando um escritório. A intenção é fazer voos diários sobre os reservatórios, que estão com menos de 18% da capacidade. Um extenso trabalho de monitoramento meteorológico é feito no chão, por meio de radares. Imagens mostram a formação de nuvens sobre o Cantareira e o Alto Tietê e uma das preocupações é com a direção delas.
“Fazer previsão de quanto que eu vou conseguir melhorar a gente não tem como responder. Tem que São Pedro ajudar a mandar matéria-prima”, brinca Imai.
O contrato
Segundo o Diário Oficial, o contrato é de cerca de R$ 3,68 milhões e tem como objetivo a prestação de serviços de "monitoramento climático, indução de chuvas, registro e medição de chuvas localizadas induzidas sobre a Bacia Hidrográfica do Sistema Alto Tietê".
De acordo com a Sabesp, esse não é o primeiro contrato firmado com esta empresa. Um trabalho anterior, realizado no Sistema Cantareira, provocou segundo a concessionária uma chuva de aproximadamente 11,5 bilhões de litros desde o início do contrato. Em nota enviada ao G1, a Sabesp afirmou que o resultado justificaria uma nova implantação do método também no Alto Tietê. "Esse resultado já justifica a contratação do serviço para a bacia do Sistema Cantareira e também a opção por ampliar o trabalho para a região do Sistema Alto Tietê".
FONTES:(G1 MOGI-SUZANO)

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