terça-feira, março 26, 2013

INVASÃO:Polícia investiga venda de terrenos em área de proteção, em Suzano.

Polícia investiga venda irregular de terrenos, em Suzano. (Foto: Carolina Paes/G1)
Polícia investiga venda irregular de terrenos, em
Suzano. (Foto: Carolina Paes/G1)



Homem é investigado por lotear área e vender terrenos e casas.
Local também tinha furto de energia, diz polícia.

Durante um patrulhamento, a Polícia Militar de Suzano encontrou ocupações irregulares em uma área de proteção ambiental, às margens do Rio Tietê. O crime ambiental foi flagrado na Avenida Miguel Badra, no bairro Miguel Badra, perto do limite com Itaquaquecetuba.
De acordo com o tenente Victor Eduardo de Oliveiras Campos, os policiais perceberam que havia um aumento no número de construções na área. “A equipe estava em patrulha e resolveu verificar a situação. O que chamou a atenção foi a formação de novas casas.”
Os ocupantes da área apontaram que Irenaldo Pereira da Silva, de 62 anos, seria responsável pelo loteamento e pela venda de terrenos. No local, também foi constatado que havia furto de energia elétrica. Ele já tinha passagem pela polícia e foi levado para o 2º Distrito Policial de Suzano, no Jardim Boa Vista, mas foi liberado e vai ser investigado por crime ambiental, furto e estelionato.
A Polícia Ambiental também foi acionada e percebeu duas irregularidades: partilha de terreno e invasão de terreno em área de proteção ambiental.
Ocupações irregulares
Primeiro, Silva teria vendido um terreno com uma casa de três cômodos, onde moravam duas famílias desde setembro. A senhora de 60 anos que comprou a área tinha um contrato de compra e venda, mas que não tem valor legal, segundo a polícia. Ela contou que tinha dado um trailer no valor de R$ 30 mil, um carro de R$ 3 mil e mais R$ 5 mil.
A desempregada Rosimeire Ferreira da Silva é uma das moradoras. Ela contou que a mãe chegou a reformar os três cômodos. “Nós vamos lutar para ficar porque não temos para onde ir”, disse.
Segundo a polícia, outro terreno começava a receber uma construção. A obra era feita pelo açougueiro Gilvan Gomes da Silva, de 29 anos. Ele ainda não teria pagado Irenaldo Pereira da Silva pela área. O açougueiro acabou ficando preso porque devia pensão alimentícia, de acordo com a polícia.
Já em um terceiro terreno, ocupado pelo próprio Irenaldo irregularmente, havia despejo irregular de entulho.


 

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