
No documento, o Detran explica que todos os 91 motoristas foram informados por Avisos de Recebimento (AR), através dos correios, além da publicação de um edital sobre o caso.
De acordo com a publicação, 54 motoristas responderam a solicitação da instituição, sendo que a maioria deles apresentaram alguma prova de que a CNH era autêntica. Apesar da apresentação da defesa, apenas 13 pessoas tiveram as habilitações desbloqueadas e podem conduzir um automóvel sem sofrer qualquer repreensão por parte de órgão de trânsito.
Os outros 41 indivíduos tiveram as carteiras canceladas por não apresentarem prova consistente de que a licença para dirigir foi obtida de maneira legal. Os outros 37 que não apresentaram qualquer tipo de defesa tiveram a CNH cancelada à revelia, ou seja, sem que os motoristas citados mostrassem uma prova que sujeitasse o contrário. No total 78 habilitações foram invalidadas pelo Detran.
Carta Branca
Após a suspeita da venda de carteira de habilitações em todo o Estado de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal, o Ministério Público Estadual, a Corregedoria Geral da Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda do Estado deflagraram a operação Carta Branca.
Com esse procedimento, a Polícia Civil prendeu 19 pessoas suspeitas de participarem da Máfia da CNH no Alto Tietê. Outras medidas também foram tomadas, como o fechamento de Auto Escolas e Centro de Formação de Condutores (CFC).
Além das cidades da região, os documentos eram vendidos para outros estados a preços que variavam entre R$ 1.500 e R$ 2.000.
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