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Google e Microsoft processam o governo norte-americano com a finalidade
de conseguir o direito de revelar mais detalhes sobre as informações
publicadas de usuários na internet. |
O assunto do momento não poderia ser outro: espionagem nos meios de
comunicação. Na luta contra o fato, Google e Microsoft deram trégua na
rivalidade e se uniram para conseguir o direito de expor ao mundo o que
sabem sobre a espionagem norte-americana.
As companhias estão processando o governo dos EUA, reclamando da
censura que foi imposta a todas as empresas de tecnologia. Vale notar
que as companhias estão proibidas de informar os detalhes das
informações que foram solicitados pela NSA (Agência de Segurança
Nacional) dos internautas.
Brad Smith, que faz parte do conselho-geral da Microsoft, no blog
da companhia, informa que o processo já foi enviado em junho deste ano.
De acordo ainda com o executivo, nas últimas semanas, o Departamento de
Justiça pediu, por seis vezes, mas tempo para responder aos processos
da empresa.
"Ao longo das últimas semanas a Microsoft e a Google promoveram essas
conversações em consultoria com outras empresas do sector tecnológico",
afirma Smith. "Com o fracasso das nossas negociações recentes vamos
avançar com a litigância na esperança de que os tribunais possam apoiar o
nosso direito a falar abertamente".
O executivo disse ainda que as várias negociações para chegar a
um acordo falharam. Assim, todas as empresas irão continuar com
processos para ter mais liberdade de informação. Tanto o Google quanto a
Microsoft foram acusados de dividir informações de usuários com o
governo dos EUA.
O governo americano informa que irá começar a publicar o número
exato de pedidos sobre informações sobre usuários no último ano. “Mas o
público merece, e a Constituição garante mais do que esse primeiro
passo. Por exemplo, nós acreditamos que é vital publicar informações que
revelam claramente o número de solicitações da segurança nacional pelo
conteúdo do usuário, como as mensagens de um email”, diz Smith.
“Esperamos que o Congresso continue a pressionar pelo direito das
empresas de tecnologia divulgarem informações relevantes do jeito
certo”, conclui.
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