domingo, março 15, 2015

BRASIL: população pede intervenção Militar no País.


Protestos de 15 de março
O protesto contra a presidente Dilma Rousseff (PT), que reuniu cerca de 45 mil pessoas na manhã deste domingo em Brasília, teve alguns pedidos isolados de intervenção militar no País, o que contrariou a maioria dos manifestantes.
“O pessoal disse que a gente não poderia sair com nosso carro de som, porque hoje o movimento é exclusivo do impeachment”, disse o servidor público Maurício Campelo, que sustenta que uma “intervenção militar constitucional” seria a solução para o Brasil. “Também não quiseram que a gente exibisse faixas, mas eu não aceitei, disse que cada um escolhia a sua forma de defender o melhor para o País”, completou.
O servidor se posicionava atrás de um repórter de TV, de frente para as câmeras, quando um grupo de manifestantes abordou o jornalista para dizer que “nem todo mundo quer intervenção militar”. Houve um princípio de tumulto, mas sem agressões. “Acho que 90% não concorda com intervenção militar”, disse Robson Rossi, 30 anos, engenheiro, que é a favor da saída de Dilma “por impeachment ou renúncia”.

O agricultor Geraldo Corrent estendeu uma faixa de "intervenção" no Museu Nacional, em Brasília; ele defende "intervenção militar constitucional" e diz que "golpe é corrupção" Foto: Débora Melo / Terraampelo afirma que é líder do movimento Ordem Dourada do Brasil, um “grupo de patriotas cristãos contra o comunismo”. Embora defenda intervenção militar, ele rejeita a ideia de “golpe”. “O impeachment não vai impedir a implantação do comunismo no Brasil. Mas não se trata de golpe. Está previsto no artigo 142 da Constituição Federal que a missão das Forças Armadas é garantir os poderes constitucionais. E hoje o Executivo está dominando o Legislativo e o Judiciário”, afirmou.
O agricultor Geraldo Corrent, 52 anos, é outro que defende a “intervenção militar constitucional”. “Precisamos que os militares tirem do poder esses corruptos que estão aí e promovam novas eleições, apenas para quem for ficha limpa. Não acho que isso seja golpe. A corrupção que a gente vê, isso sim é golpe”, disse.
O agricultor Geraldo Corrent, que pede intervenção militar "contra o comunismo" Foto: Débora Melo / Terra
O agricultor Geraldo Corrent, que pede intervenção militar "contra o comunismo"
Maurício Campelo (de chapéu) disse que tentaram impedir que ele exibisse sua faixa de intervenção militar Foto: Débora Melo / Terra
Maurício Campelo (de chapéu) disse que tentaram impedir que ele exibisse sua faixa de intervenção militar

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