segunda-feira, outubro 06, 2014

FIM DA GREVE:.....Bancários aprovam proposta salarial e anunciam fim da greve no Alto Tietê.


Bancos continuam fechados por causa de greve (Foto: Pedro Carlos Leite/G1) 

Categoria aceitou reajuste de 8,5% proposto pela Fenaban.
Agências bancárias voltam a funcionar nesta terça-feira (7).

 Sete dias após a paralisação, as agências bancárias voltam a funcionar normalmente a partir desta terça-feira (7). De acordo com o Sindicato dos Bancários, a categoria aprovou o índice de 8,5% (aumento real de 2,02%) de reajuste salarial proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), decretando o fim da greve em uma assembleia realizada na sede do sindicato na noite desta segunda-feira (6). A proposta também inclui índice de 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição.
Ainda de acordo com o sindicato, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil aplicarão os mesmos índices de reajuste. Os dois bancos também firmaram o compromisso de contratar 2 mil funcionários. Na Caixa, haverá ainda a ampliação do pagamento do Vale-Cultura para quem recebe até oito salários mínimos (atualmente é para quem recebe até cinco salários). No Banco do Brasil, outra conquista foi o fim do banco de horas. Ficou acordado que todas as horas extras prestadas serão pagas em dinheiro.
Por fim, os bancos incluirão na Convenção Coletiva uma cláusula de combate às metas abusivas, com o compromisso de que “o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho”.
Os bancários compensarão uma hora por dia os dias parados. Os funcionários que têm jornada de seis horas, compensarão entre os dias 15 e 31 de outubro, já os que trabalham oito horas, compensarão os dias parados entre 15 de outubro e 7 de novembro.
“A elevação da proposta reflete a força e mobilização dos bancários que se mantiveram unidos ao longo desses quatro dias de greve. Isso possibilitou com que conseguíssemos arrancar uma proposta de aumento real maior do que a do ano passado (1,82%), além de uma nova cláusula para prevenir o assédio moral, a principal causa de adoecimento da categoria”, avalia Francisco Candido, presidente do Sindicato dos Bancários de Mogi e Região.

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