domingo, agosto 24, 2014

PARANÁ:......rebelião e morte, na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC).

Rebelião ocorre na penitenciária de cascavel/PR.

Momentos de tensão foram registrados neste domingo (24), na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC). Dentre os 1040 detentos que estão na penitenciária a princípio mais de 500 formaram uma rebelião.
O tumulto teria começado logo após o café da manhã. De início eles fizeram de reféns dois agentes penitenciários e um ex-policial civil e atearam fogo nos colchões. Os rebelados subiram no telhado e começaram um grande tumulto com faixas escrita PCC (Primeiro Comando da Capital).
No decorrer da rebelião, vários detentos também foram feitos reféns. Esses detentos são chamados de “Duque”, que seriam estupradores. Com grito de guerra eles pediam por dignidade.
Durante a manhã, quatro detentos foram jogados do telhado. Dois foram mortos, mas não há confirmação se foram os mesmos jogados do telhado. Familiares dos presos e dos agentes e curiosos se aglomeraram próximo da Penitenciária para acompanhar a rebelião.
Várias equipes policiais e agentes penitenciários estiveram no local para tentar controlar o tumulto, no entanto, os rebelados não se intimidaram. Um deles ocupou a guarita e danificou toda a janela. Os demais quebraram várias partes da penitenciária e faziam de armas brancas ponte aguda para um possível confronto.
Perto do meio dia, a Polícia Militar disse que os dois agentes penitenciários que estavam como reféns foram liberados pelos rebelados, mas por volta das 14:30 h, os agentes penitenciários que estavam do lado de fora disseram que essa informação não estava confirmada e que os dois agentes ainda estavam sendo mantidos como reféns. O ex-policial identificado no local como Ademar Marcon também estava junto aos detentos.
Todos os reféns foram agredidos pelos rebelados com chineladas, socos, chutes e partes de metal arrancadas da estrutura da penitenciária.
Paulo Damas, juiz da Vara de Execuções Penais esteve no local, pois os detentos pediam por ele. O preso, Alessandro Meneghel, tentou intermediar uma negociação entre os detentos e a Polícia Militar que acompanhava o tumulto de outro edifício. No entanto, não houve negociação.
Ao perceberem que um dos detentos jogados de cima do telhado ainda estava vivo, os rebelados começaram a jogar pedaços de telha e de madeira em cima do rapaz para tentar matá-lo.
No começo da tarde houve informações de que a Polícia Militar do Choque entrou na Penitenciária para tentar fazer a negociação. Alguns presos foram contidos em duas galerias da Penitenciária.
Perto da 13h, eles levaram para cima do telhado, Gilmar de Lima. Gilmar foi condenado pela Justiça de matar a pequena Rafaela Trates. Ele era o padrasto da menina. Eles o agrediram muito e com faixa escreveram o nome da criança, mas com o sobrenome errado.
Familiares dos detentos e também a imprensa foram ordenados a se distanciar da penitenciária. Local, onde não dava mais para acompanhar o tumulto.
Familiares estavam angustiados, mas apoiavam os detentos pela atitude de fazer uma rebelião. Equipes do Coe e do Bope de Curitiba estiveram no local para darem apoio.






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