sexta-feira, agosto 29, 2014

MOGI DAS CRUZES:...Os três acusados de assassinar uma policial militar e o pai dela no Jardim Piatã são julgados.


Acusados da morte estão sendo julgados nesta quinta-feira (28).
O crime foi em 2012; o pai da policial também foi assassinado   Os três acusados de assassinar uma policial militar e o pai dela no Jardim Piatã, em Mogi das Cruzes, há dois anos, estão sendo julgados no Fórum de Mogi das Cruzes nesta quinta-feira (28). A mãe da policial, que também perdeu o marido, Dalva Francisca Machado, acompanha a sessão. "Ela era minha filha única. Eu lembro do dia do crime. Eles [criminosos] entraram em casa e meu marido disse para levarem o que quiserem e deixarem a nossa filha, mas eles afirmaram que não eram ladrões e que estavam lá para matar a menina", lembra Dalva.

Os três réus são Alessandra Cristina Pimenta Moreira, Bernardo José dos Santos e Lucas Nunes da Silva Lima . Eles respondem por  homicídio qualificado - cuja pena vai de 12 a 30 anos – e latrocínio (pena  de 20 a 30 anos).
Para a polícia, o crime foi motivado pelos ciúmes de Cristina e Bernardo. A PM Lígia Machado dos Santos, de 36 anos, se envolveu com um antigo namorado de Alessandra, que está entre os acusados de participar das mortes.
Bernardo é ex-marido de Lígia, e não teria aceitado a separação. Os dois planejaram juntos o crime e foram presos na capital depois de denúncias. Na Zona Leste São Paulo a polícia prendeu um jovem de 18 anos e outros dois menores que confessaram atirar na PM e no pai dela, José Mendes Machado, de 67 anos.
O advogado de Alessandra, Edson Pereira, tenta provar que sua cliente desistiu do plano. "Ela não participou efetivamente desta empreitada criminosa. Isso porque ela desistiu. Não tem provas que a senhora Alessandra forçou esses menores a cometerem o crime. Não tem provas que a senhora Alessandra pegou em uma arma", justifica.
Já o advogado de Lima, Dario Reisinger diz que seu cliente somente participou do roubo e que foram de menores que executaram a policial e o pai dela. O crime, segundo ele, foi no carro da vítima e Lucas estaria em outro veículo. "O código penal tem disposição expressa neste sentido. Que se uma das pessoas que participou do crime desejava participar de um crime menos grave, ela tem de responder pelo menos grave. E foi justamente o que aconteceu com o Lucas. Ele desejava participar de um roubo", explica.
O denfensor do ex-marido de Lígia tenta provar que seu cliente não participou do planejamento do assassinato. "Não há nada nos autos que comprove que o Bernardo é autor desses delitos ou mandou matar a Lígia", diz o advogado Sérgio Rodrigues.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

deixe seu comentário! faça valer sua opinião.