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Clientes já sentem aumento |
De acordo com Juarez Lúcio Disegna, proprietário de uma churrascaria em Mogi das Cruzes, não há mais como segurar o preço que varia muito por conta das exportações. "O contra-filé, por exemplo, tá exportando de monte, aí sobe o preço aqui. Um outro tipo de carne que exporta mais também, a gente fica sem aqui. Não tem o que fazer, não tem como estocar porque a carne tem data de validade", explica.
Já os clientes tentam entender o porquê do aumento. Na opinião do aposentado Genoildo Celestino, esse é apenas um dos reflexos de uma crise econômica mundial. "Nós estamos em um processo inflacionário e que deve continuar. A tendencia é a inflação expandir nessa época eleitoral", acredita.
No supermercado, o cenário é o mesmo. O controlador de acesso Elton Rodrigues já percebeu que os 'tempos são outros'. "Antigamente você ia no mercado e com R$ 20 você comprava um quilo de carne. Hoje, você vai no mercado e compra cinco pedaços de bife com o mesmo valor", compara. "Então a cada semana você vem no mercado está um preço diferente da carne. Não conseguimos mais comprar como comprávamos antigamente".
Já o gerente de um supermercado em Mogi das Cruzes, Francisco Luiz Pizzi, a variação no preço é o que mais chama atenção. Ele afirma que a diferença dos preços não é gritante e a variação é consequência do aumento na exportação. "Por exemplo, se formos comprar um corte de carne, descobrimos que nessa semana não tem. Só na semana que vem. E porquê? Porque a exportação levou tudo", explica.

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