A ousadia de uma quadrilha que roubou um banco na região central de Suzano (SP) na manhã desta terça-feira (1º) surpreendeu a Polícia Militar. De acordo com a PM, 25 funcionários foram feitos reféns. Vigias foram obrigados a permanecer na entrada, como se nada estivesse acontecendo, e, por isso, clientes usavam os caixas eletrônicos normalmente durante a ação, segundo informou o setor de comunicação da 32º Batalhão.
Ainda de acordo com a PM, dois seguranças e o gerente chegaram à agência do Banco do Brasil, na Rua General Francisco Glicério, por volta das 8h desta terça. Uma das pessoas que usavam os caixas eletrônicos se aproximou e mostrou estar armado. O criminoso mandou as três vítimas entrarem na agência e neste momento outros dois homens apareceram. Eles exigiram que os vigias se uniformizassem e ficassem perto da porta-giratória, como costumam fazer, mas com as armas sem munição. Os seguranças foram orientados a permitir que os funcionários entrassem e a manter os terminais de autoatendimento em operação. O gerente foi rendido e teve que mostrar onde ficava o cofre.
Quando a tesoureira da agência chegou, ela entrou no banco assim como os outros funcionários e foi obrigada a abrir o cofre e os caixas eletrônicos. Segundo os relatos das vítimas à polícia, os suspeitos mostravam fotos e informações sobre familiares das vítimas para deixá-las intimidadas.
Enquanto os 25 funcionários ficaram rendidos na parte administrativa, os clientes continuavam usando os caixas eletrônicos normalmente. Os criminosos saíram da agência por volta das 10h30. Segundo a polícia, é possível que um quarto suspeito estivesse do lado de fora. Todos escaparam, mas a PM ainda não tem informações se foram usados veículos na fuga. As buscas pelos criminosos continuam.
De acordo com a Polícia Militar, ninguém se feriu. A quantia levada pela quadrilha não foi informada.
O Banco do Brasil informou que lamenta a investida criminosa e trabalha para inibir tais ações, investindo em segurança por meio de novas tecnologias disponíveis no mercado, de acordo com as necessidades identificadas. O banco disse ainda que se coloca à disposição das autoridades para a elucidação do caso. "Por medida de segurança, imagens do circuito interno e valores eventualmente subtraídos não são divulgados pelo BB."
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