quinta-feira, março 27, 2014

ITAQUÁ: Líder de facção criminosa é preso em Itaquaquecetuba, diz PM.

Roberto Ramos, procurado por participar de facção criminosa, é preso em Itaquaquecetuba. (Foto: Ricardo Rangel/TV Diário)
Roberto Ramos é preso em Itaquaquecetuba.
(Foto: Ricardo Rangel (TV DIÁRIO)

Um dos líderes da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas foi preso em Itaquaqueceutuba (SP) nesta quarta-feira (26), conforme informou a Polícia Militar. De acordo com a PM, Roberto Ramos, conhecido como Beto Bomba, de 39 anos, era considerado foragido e estava sendo monitorado pelo serviço de inteligência da polícia. Segundo o major Anderson Caldeira, subcomandante do 35º Batalhão da PM, dentro da facção o suspeito é conhecido como "especialista em armas e bombas."
"Ele estava sendo monitorado, assim como outros líderes desta facção. Nesta quarta-feira (26), recebemos a informação de que ele [suspeito] estava a caminho de Itaquaquecetuba. Fizemos um cerco diante da residência onde ele estava e, mesmo assim, ainda tentou fugir em um carro. O veículo foi interceptado e nós o detivemos", explica o major.
Dentro do carro a PM achou um revólver. O suspeito apresentou um documento falso à polícia. "O papel moeda da Carteira Nacional de Habilitação e da identidade era verdadeiro, mas os dados eram falsos. Porém, o serviço de inteligência já havia nos passado esta informação. Nós tínhamos a ficha completa dele", conta o major.
Ainda de acordo com a polícia, o homem preso pode estar envolvido no plano criminoso para fuga em massa em um presídio no interior de SP. "Essa é uma linha de investigação. Existe essa possibilidade tendo em vista a influência dele", detalha.
Com Roberto Ramos, procurado por participar de facção criminosa, polícia apreendeu arma em Itaquaquecetuba. (Foto: Ricardo Rangel/TV Diário)
Com Roberto Ramos a polícia apreendeu arma
(Foto: Ricardo Rangel/TV Diário)
Míssil
Ainda segundo a PM, em 2005 o suspeito foi preso com um míssil e chegou a prestar depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas, em Brasília. "Na época a investigação apontou que esse armamento seria usado em resgate de presos. Além de passagem por roubo e formação de quadrilha, ele responde por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito", detalha. O suspeito prestou depoimento na Delegacia Central de Itaquaqueceutuba e, somente nesta quinta-feira, será transferido. "A PM montará um reforço na delegacia para auxiliar a Polícia Civil durante essa madrugada", finaliza.
O G1 tenta contato com o advogado do suspeito.

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