Um dia depois do acordo, quase 40 deputados do governista Partido das Regiões anunciaram a saída da formação
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"[Yanukovich] tentou embarcar em um avião rumo à Federação da Rússia, mas foi interceptado pelos guardas de fronteira. Neste momento, está escondido em algum lugar da região de Donetsk", disse Turchínov em entrevista concedida na Câmara. A área onde o ex-presidente está escondido fica na parte oriental da Ucrânia, onde a maioria da população fala o idioma russo. A região é considerada o celeiro eleitoral do presidente deposto.
Yanukovich teria tentado fugir para a Rússia, seu principal aliado, após ter denunciado hoje que os eventos na Ucrânia, onde a oposição tomou o poder, são um golpe de Estado.
De acordo com Turchínov, outros cargos destituídos hoje pela
Rada Suprema (legislativo), como o ex-procurador-geral Viktor Pshonka,
também tentaram escapar da Ucrânia sem sucesso. A Rada Suprema destituiu
hoje Yanukovich por "abandono de suas funções constitucionais" e
convocou eleições presidenciais antecipadas para 25 de maio.
O Parlamento votou neste sábado uma resolução para libertar "imediatamente" Iulia Timoshenko, líder da Revolução Laranja pró-Ocidente de 2004 e adversária derrotada por Yanukovytch nas eleições de 2010.
Pouco antes, o braço direito de Timoshenko, Olexander Turchinov, foi eleito presidente do Parlamento, onde substitui uma pessoa ligada a Yanukovytch, Volodymyr Rybak, que renunciou durante a manhã.
O Parlamentou também designou outro aliado de Timoshenko, Arsen Avakov, como ministro do Interior interino.
Hoje, a polícia ucraniana declarou estar "ao lado do povo" e compartilhar suas aspirações de "mudanças rápidas", em um comunicado publicado em nome de todos os agentes do ministério do Interior.
Ao mesmo tempo, diversas fontes afirmaram que Yanukovytch abandonou Kiev e estava na cidade de Jarkiv, na região leste pró-Rússia da Ucrânia, onde seu governo tem apoio político, ao contrário do que acontece no oeste do país.
Um congresso das regiões ucranianas pró-Moscou foi inaugurado justamente neste sábado em Jarkiv, na presença de deputados e governadores russos.
Quase 10.000 partidários de Yanukovytch - que não participa no congresso - se reuniram diante do local em que acontece o congresso para apoiar o governo.
Um dos líderes da oposição, Vitali Klitschko, anunciou aos deputados que Yanukovytch havia deixado Kiev e pediu ao Parlamento a "aprovação de uma resolução que exija que Yanukovytch apresente a renúncia".
"Golpe de estado"
Yanukovich afirmou em uma emissora local que está sendo vítima de um golpe de Estado e que não vai renunciar. "Há um golpe de Estado no país", declarou. "Não tenho a intenção de apresentar minha demissão. Sou um presidente eleito legitimamente. Não tenho a intenção de sair do país", completou Yanukovytch, que também disse que as decisões do Parlamento são "ilegítimas".O Parlamento votou neste sábado uma resolução para libertar "imediatamente" Iulia Timoshenko, líder da Revolução Laranja pró-Ocidente de 2004 e adversária derrotada por Yanukovytch nas eleições de 2010.
Pouco antes, o braço direito de Timoshenko, Olexander Turchinov, foi eleito presidente do Parlamento, onde substitui uma pessoa ligada a Yanukovytch, Volodymyr Rybak, que renunciou durante a manhã.
O Parlamentou também designou outro aliado de Timoshenko, Arsen Avakov, como ministro do Interior interino.
Hoje, a polícia ucraniana declarou estar "ao lado do povo" e compartilhar suas aspirações de "mudanças rápidas", em um comunicado publicado em nome de todos os agentes do ministério do Interior.
Ao mesmo tempo, diversas fontes afirmaram que Yanukovytch abandonou Kiev e estava na cidade de Jarkiv, na região leste pró-Rússia da Ucrânia, onde seu governo tem apoio político, ao contrário do que acontece no oeste do país.
Um congresso das regiões ucranianas pró-Moscou foi inaugurado justamente neste sábado em Jarkiv, na presença de deputados e governadores russos.
Quase 10.000 partidários de Yanukovytch - que não participa no congresso - se reuniram diante do local em que acontece o congresso para apoiar o governo.
Um dos líderes da oposição, Vitali Klitschko, anunciou aos deputados que Yanukovytch havia deixado Kiev e pediu ao Parlamento a "aprovação de uma resolução que exija que Yanukovytch apresente a renúncia".
Mais cedo, jornalistas do Kanal 5 informaram que entraram sem
dificuldades na residência de Yanukovytch, habitualmente muito vigiada,
na periferia de Kiev.
Manifestantes estavam a apenas 50 metros da entrada da presidência no centro da capital, outro local habitualmente submetido a uma rígida vigilância.
Tudo acontece um dia depois da assinatura de um acordo entre o governo e a oposição para tentar acabar com a crise no país, que deixou dezenas de mortos nos últimos dias.
O acordo prevê importantes concessões de Yanukovytch, sob crescente pressão da comunidade internacional: eleições presidenciais antecipadas, a formação de um governo de unidade nacional e o retorno à Constituição de 2004, que dá mais poderes ao Parlamento e ao governo.
Um dia depois do acordo, quase 40 deputados do governista Partido das Regiões anunciaram a saída da formação. (Com agências internacionais)
Manifestantes estavam a apenas 50 metros da entrada da presidência no centro da capital, outro local habitualmente submetido a uma rígida vigilância.
Tudo acontece um dia depois da assinatura de um acordo entre o governo e a oposição para tentar acabar com a crise no país, que deixou dezenas de mortos nos últimos dias.
O acordo prevê importantes concessões de Yanukovytch, sob crescente pressão da comunidade internacional: eleições presidenciais antecipadas, a formação de um governo de unidade nacional e o retorno à Constituição de 2004, que dá mais poderes ao Parlamento e ao governo.
Um dia depois do acordo, quase 40 deputados do governista Partido das Regiões anunciaram a saída da formação. (Com agências internacionais)
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