segunda-feira, julho 22, 2013

COLÔMBIA:às Farc deixam 19 militares mortos.


Guerrilheiros das Farc presos neste domingo são apresentados a jornalistas (Foto: AFP Photo/Presidencia)
Guerrilheiros das Farc presos neste domingo são apresentados a jornalistas (Foto: AFP Photo/Presidencia)

Pelo menos 19 militares morreram na Colômbia em dois ataques atribuídos a guerrilha das Farc, no mais forte golpe que sofrem as Forças Armadas por parte desse grupo rebelde desde que se iniciaram as negociações de paz com o governo, informou neste domingo (21) o Ministério da Defesa.


Segundo a agência de notícias Reuters, o ataque mais forte, em que morreram 15 militares, ocorreu no sábado (20) em uma estrada entre os municípios de Tame e Fortul, no departamento de Arauca, uma próspera região petrolífera e de pecuária na divisa perto da fronteira com a Venezuela.
Os militares estavam fazendo a segurança das obras de construção de um oleoduto quando foram atacados com armas de longo alcance e explosivos, disseram fontes militares.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, foi para a região para participar de um conselho de segurança com os comandantes militares.
Em outro combate que se registrou no sábado no departamento de Caquetá, no sul do país, morreram seis guerrilheiros das Farc e quatro soldados, informou o exército.
Ofensiva
De acordo com a agência de notícias France Presse, o presidente colombiano prometeu redobrar a ofensiva contra a guerrilha. "Nossos corações estão com as famílias dos quinze heróis da pátria que sacrificaram suas vidas em Arauca pela tranquilidade e a segurança de seus compatriotas", disse Santos, que está na região.

Segundo Santos, os militares foram atacados por cerca de 70 guerrilheiros, dos quais doze foram capturados. Entre os guerrilheiros capturados, cinco estão feridos. "Esses ataques não são o caminho. Serão enfrentados com contundência" enfatizou o presidente, que desde 2012 realiza um diálogo de paz com as FARC em Cuba, mas sem que houvesse um cessar fogo bilateral na Colômbia.

"Dei instruções a nossas forças para que não deixem de disparar um só instante até o fim do conflito", acrescentou o presidente.
 

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