sábado, junho 15, 2013

SUZANO: Gyotoku pode fechar.

Sem gás, a produção da fábrica está suspensa e funcionários continuam sem trabalhar nem receber
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mogi das Cruzes, Suzano e Região (SintraMog) protocolou na Prefeitura de Suzano pedido de apoio do prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) para que interceda junto ao governo estadual em favor da retomada da produção na Cerâmica Gyotoku. A solicitação foi feita pelo presidente da entidade, Josemar Bernardes André.

Por meio da Secretaria de Comunicação Inconstitucional (Secoi), a Prefeitura de Suzano informou que Tokuzumi vai tentar viabilizar condições para auxiliar os trabalhadores na questão. No entanto, não detalhou se essa ajuda será entrando em contato com o Estado.

A fábrica, que tem cerca de 500 funcionários, interrompeu a produção há cerca de 90 dias, principalmente porque a empresa fornecedora de gás natural (Comgás) suspendeu o fornecimento por falta de pagamento. Na manhã de ontem, funcionários da Gyotoku acionaram o Dat para reclamar da falta de definição sobre o caso, uma vez que, desde então, aqueles que são da produção não estão mais trabalhando nem recebendo.
Questionada sobre o assunto, a direção do sindicato disse que espera o apoio do prefeito para que o gás seja religado e a produção reiniciada. "A Comgás é uma empresa ligada ao governo do Estado e acreditamos que o prefeito de Suzano, por ser do partido do governador (Geraldo Alckmin - PSDB), poderia ajudar nesse processo", argumentou André.
A advogada que representa os donos da Cerâmica Gyotoku, Fernanda Mello, foi procurada ontem pelo Dat para falar sobre as negociações com a Comgás e sobre as reclamações dos trabalhadores que estão parados. No entanto, ela não se manifestou até o fechamento desta edição.

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