NOTICIAS DA REGIÂO:Gripe A: Suzano possui 18 casos suspeitos e dois confirmados.

Diário de Suzano ed.: 9544 - 19 de junho de 2013

suzano possui 18 casos suspeitos de Gripe A e outros dois confirmados. Destes, nenhum evoluiu para óbito. O levantamento considera casos notificados desde o início do ano. A informação foi passada em nota pela Secretaria Municipal de Saúde. No mesmo período de 2012 houve 12 casos notificados e nenhum confirmado.
De acordo com a pasta, dos dois casos confirmados este ano, um paciente já teve alta e o outro foi transferido para o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.
No Alto Tietê, cinco pessoas já morreram em decorrência do vírus H1N1. A última vítima foi uma mulher, de 44 anos. Ela era de Ferraz de Vasconcelos e faleceu em um hospital particular de Mogi. Familiares contaram que a mulher foi internada em 7 de junho. Ela apresentava tosse e febre.
Em nota, a Prefeitura de Suzano atentou que não existe um prazo fixo para internação dos pacientes confirmados com Gripe A, pois tudo depende da condição deles e da conduta médica necessária. Em alguns casos, a internação sequer seria necessária.
EXAMES Segundo a diretora da Vigilância Epidemiológica de Suzano, Marisa Gariba, a detecção da Gripe A é feita por exames clínicos, um hemograma e um raio-x. Por meio deles, é possível verificar as características da doença. Em casos de síndromes respiratórias graves é realizada também uma coleta de secreção orofaríngea para confirmar.
Assim que recolhido, o material é levado para exame no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Apesar disso, Marisa garante que o tratamento é feito assim que há a suspeita.
Já as pessoas que tiveram contato direto com o paciente e que fazem parte do grupo de risco (como doentes crônicos, gestantes, mulheres até 45 dias após o parto, crianças de 6 meses a 2 anos, pessoas com mais de 60 anos, indígenas, reclusos penitenciários), passam pela chamada quimioprofilaxia até 48 horas depois do contato. Ou seja, recebem medicação de modo a prevenir um possível desenvolvimento da doença.
PREVENÇÃO A diretora da Vigilância Epidemiológica também aproveitou para detalhar o que deve ser feito para evitar a transmissão do vírus. Entre as dicas estão: lavar bem as mãos, proteger o nariz e a boca com um lenço descartável ao espirrar ou tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar ambientes sem ventilação.
Outra forma de prevenir a doença foi a campanha de vacinação, realizada no mês passado. O foco era imunizar contra a doença pessoas que são do grupo de risco.
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