quarta-feira, maio 29, 2013

MIGUEL BADRA: a Rio Verde vai parar por 30 dias

Sindicato já discute sobre as férias coletivas


 A UNIDADE RIO VERDE DA SUZANO PAPEL E CELULOSE, LOCALIZADAANO MIGUEL BADRA EM SUZANO,
 vai interromper a produção por 30 dias. A paralisação temporária vai começar no próximo sábado, dia 1º, e afetará 225 funcionários. A empresa vai conceder férias coletivas aos trabalhadores da maioria dos setores e afirma que a medida foi necessária em função das condições mercadológicas do setor de papel, que vem enfrentando dificuldades.

Segundo informou a assessoria de Imprensa da Suzano Papel, a suspensão nas atividades ocorrerá entre os dias 1º de junho e 2 de julho. Como a Unidade Rio Verde tem capacidade de produção média por ano de 55 mil toneladas de papel não-revestido (tipo opaco, mais utilizado para cadernos e livros), estima-se que neste período de interrupção cerca de 4,5 mil toneladas deixarão de ser produzidas.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel, Papelão e Cortiça de Mogi das Cruzes e Região já tomou conhecimento da situação e há cerca de 20 dias vem negociando com a empresa a manutenção dos empregos e o pagamento de todos os direitos trabalhistas, uma vez que serão concedidas férias coletivas. Na manhã de ontem, a diretoria sindical esteve reunida na sede do Sindicato dos Papeleiros, em Mogi das Cruzes, para discutir justamente este assunto.
De acordo com o presidente do órgão sindical, Marcelo da Silva Cavalheiro, a empresa assegurou que ninguém dos cinco turnos existentes será demitido neste período. "É uma situação atípica, mas foi dada a garantia, inclusive do retorno ao trabalho. A maioria dos setores vai parar, apenas permenecerá uma equipe de dez a 15 trabalhadores do setor de manutenção, eletricistas, brigadistas. Esses ficam para evitar algum problema no maquinário", explicou o presidente.

Questionado sobre a eventualidade dessa interrupção na produção se estender por mais alguns dias, Cavalheiro foi enfático. "Caso continue, vamos discutir com a empresa, mas o trabalhador não pode ser penalizado por uma questão mercadológica. Estamos acompanhando semanalmente a situação", afirmou.

Piquete
Nos próximos dias, o sindicato estará na portaria das fábricas, tanto da Unidade Rio Verde, quanto na Unidades B e C - Suzano, na rua Dr. Prudente de Moraes, com carros de som para informar aos demais trabalhadores sobre a real situação da empresa e os desdobramentos dessa interrupção. A medida foi tomada pela diretoria sindical até para evitar boatos de fechamento.

Essa é a segunda grande empresa de Suzano que anuncia dificuldades financeiras. Na semana passada, a Gyotoku paralisou a produção na unidade localizada na rodovia Índio Tibiriçá (SP-31) e está com os salários dos funcionários atrasados, por causa de dívidas que chegariam a R$ 380 milhões.

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