quinta-feira, maio 23, 2013

FERRAZ VÁSCONCELOS:Policiais acusados de execução em cemitério de Ferraz são absolvidos.

Um dos PMs chegou a ajoelhar-se na hora que a juíza leu a aboslvição (Foto: Carolina Paes/G1)
Um dos policiais chegou a ajoelhar-se na hora que a juíza leu a absolvição (Foto: Carolina Paes/G1)

Os dois policiais militares acusados de executar um homem em um cemitério de Ferraz de Vasconcelos (SP) em 2011 foram absolvidos no início da noite desta quinta-feira (23), após cerca de 10 horas de julgamento. Os PMs Ailton Vital da Silva e Felipe Daniel da Silva foram julgados pela morte de Dileone Lacerda de Aquino, de 27 anos. O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão.
O crime ocorreu em 2011 e foi testemunhado por uma mulher. Segundo a acusação, Aquino teria participado do roubo de uma van carregada com cosméticos. Ele tinha várias passagens pela polícia.
O promotor Sergio Ricardo Gomes disse que o lado emocional pesou na decisão e, por causa disso, irá recorrer. “Queremos um novo julgamento. Entendemos que os jurados tiveram piedade pelos réus serem policias e pela emoção da família que chegou a aplaudir a defesa em alguns momentos.”

Após a sentença, policiais retiram as algemas dos réus (Foto: Carolina Paes/G1)
Após a sentença, policiais retiram as algemas dos
réus (Foto: Carolina Paes/G1)

Defesa
Para o advogado dos policiais, Celso Vendramini o depoimento de uma das testemunhas sigilosas fez a diferença. “Foi feita  a justiça.
Sempre acredite neles e a contradição das testemunhas de acusação fizeram a diferença. Uma delas modificou o depoimento”. Segundo Vendramini a votação foi apertada 4 a 3. O Ministério Público não confirmou este placar.
Os soldados foram expulsos da corporação há cerca de um ano. Vendramini irá recorrer:  “Eles foram explusos pelo erro na conduta de ter ido ao cemitério e não pelo homicidio. Vamos entrar com um processo de reintegração”.
As famílias dos acusados ficaram emocinadas com a sentença. Imediatamente após a absolvição, a juíza Patrícia Pires determinou que as algemas dos réus fossem abertas.
Mãe
A mãe de Aquino, Fátima Lacerda disse que já esperava o resultado. “Meu filho sempre foi errado. Nunca apoiamos o lado que ele escolheu, mas também eles (policiais) agiram errado. Não tenho o que falar do julgamento".

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