quinta-feira, março 21, 2013

MAQUIAGEM:Obras do PAC 2 no Miguel Badra estão paralisadas.






Placa na estrada do Preju informa investimentos do governo federal, mas trabalhos não foram iniciados, segundo afirmou a prefeitura

 Quem passa pela esquina das estradas do Preju e Miguel Badra, depara-se com uma placa que informa sobre um pacote de quase R$ 25 milhões de obras financiadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). A placa foi instalada em setembro de 2012, quando algumas das obras de urbanização do Miguel Badra II foram iniciadas por um consórcio de empresas contratadas pelo governo do ex-prefeito Marcelo Candido (PT).

Os serviços foram interrompidos ainda no final do ano passado e na última segunda-feira, o Dat foi até o local para saber se as obras foram retomadas.
E no bairro de periferia, a reportagem encontrou poucas obras para o total de recursos previstos e ouviu protestos de moradores e até de responsáveis pela construção de um conjunto de 90 casas populares que, inicialmente, estaria sendo implantado com recursos do PAC 2.
"As obras estão paradas desde o ano passado. Iniciaram a implantação de uma praça e espaço de lazer, mas a obra foi abandonada. Só estão trabalhando na construção das casas na avenida Quatro", disse a dona de casa Maria Tereza Francisca. As unidades habitacionais são erguidas há menos de dois quarteirões de onde foi instalada a placa que trata das obras do PAC. Quando o jornal chegou na área das casas em construção, representantes da empresas que fazem o serviço garantiram que o conjunto de 90 unidades é implantado com verbas que a prefeitura teria recebido da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp) - cerca de R$ 5 milhões.

Novos moradores
Ao menos dez famílias já moram nas casas, apesar de as redes de água, luz e esgoto ainda não terem sido ligadas. A moradora Simone Silva Denise e o diretor do consórcio Solidez/Construtora Suzano, contratado pela prefeitura para fazer as casas, Pedro Yukio, criticaram a falta de pavimentação na avenida Quatro e a demora para a ligação de água, luz e esgotos.
Pelo projeto haveria uma abertura de um novo acesso (rua Projetada) que passaria nos fundos do conjunto habitacional. A moradora e funcionários do consórcio reclamaram de um possível descaso da prefeitura em relação ao andamento das obras do PAC 2 e entorno. Um representante do consórcio das moradias disse ao Dat que cerca de R$ 900 mil teriam sido gastos na instalação da praça e do espaço de lazer, cuja construção foi apenas iniciada em 2012 e ainda não foi retomada.

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