O cantor Emílio Santiago, 66 anos, morreu
às 6h30 desta quarta-feira (20), no Rio de Janeiro. Ele estava
internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano,
no bairro de Botafogo, devido a complicações causadas por um AVC
(Acidente Vascular Cerebral).
O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico.
O cantor havia sido internado no hospital no dia 7 de março, com um quadro de AVC isquêmico.
O velório acontece a partir das 12h desta quarta, na
Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. O espaço foi cedido pelo
prefeito da cidade, Eduardo Paes. O enterro será na quinta-feira (21),
no Memorial do Carmo, às 11h.
O último disco de Emílio Santiago foi Só Danço Samba (Ao Vivo), lançado em 2012.
De advogado a cantor de MPB
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto.
Emílio Santiago nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946. Apesar de ser formado pela Faculdade Nacional de Direito, a música sempre falou mais alto em sua vida. No ínicio, foi influenciado por cantores como Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e Anísio Silva. Depois, deixou-se levar pela bossa nova e a voz e violão do ícone João Gilberto.
Ainda na faculdade, começou a cantar em festivais e participou do programa de calouros A Grande Chance,
apresentado por Flávio Cavalcanti, que o levou a gravar o primeiro
compacto: Transas de Amor. Em 1975, gravou seu primeiro disco,
intitulado Emílio Santiago, que o levou a ser conhecido nacionalmente.
Em 1982, venceu o festival MPB Shell, da TV Globo, cantando Pelo Amor de Deus.
Chegou a cantar em diversos bares e casas noturnas no
Rio de Janeiro e em São Paulo e, em 1985, foi escolhido como melhor
intérprete no Festival dos Festivais, da TV Globo. Três anos depois,
recebeu o convite de Roberto Menescal e Heleno Oliveira para fazer o
primeiro disco da série Aquarela Brasileira, releitura de
músicas clássicas da cultura brasileira. O projeto de sete discos foi um
sucesso imediato e a série ultrapassou a marca de quatro milhões de
cópias vendidas.
Apresentou-se na Europa e nos Estados Unidos e chegou a ser comparado a Johnny Mathis pelo crítico Stephen Holden, do New York Times, que o viu certa vez en um show no Ballroom, em Nova York. Em 2000, assinou com a Sony Music e gravou Bossa Nova, uma grande regravação de clássicos do gênero.
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