Os vendedores ambulantes que comercializam seus produtos na passarela ao lado da estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de Suzano serão transferidos para um local provisório antes de ocuparem o espaço definitivo, que será alugado pela prefeitura para a instalação do "Shopping Popular". A confirmação foi feita pelo prefeito de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB), ontem de manhã, durante a visita do governador Geraldo Alckmin (PSDB) a Poá.
O tucano não citou prazo para a transferência. Ele disse apenas que as obras do "Shopping Popular" demorariam cerca de três meses para serem realizadas e que não poderia, simplesmente, abandonar os vendedores neste período. "Nós estamos extremamente preocupados com o bom andamento das obras na estação da CPTM, que vai melhorar muito o transporte ferroviário da cidade. Também tem a vinda do Expresso Leste para Suzano já em março, mas também não podemos esquecer dos ambulantes, pais de família, que estão trabalhando ali e hoje tiram o seu sustento daquele local", disse.
Ele informou que está procurando um lugar e está intencionado em alugá-lo para criar o "Shopping Popular", só que como isso não se "faz de um dia para o outro". Tokuzumi está tentando localizar um espaço provisório para que os ambulantes possam continuar trabalhando e, posteriormente, se instalarem no local definitivo. "Estamos com o firme propósito de ajudar os ambulantes daquela região", complementou.
Na edição de ontem, o DAT apresentou uma entrevista com o presidente da CPTM, Mário Bandeira, que cobrou a retirada dos ambulantes o mais rápido possível para que a obra da nova estação não tenha qualquer atraso.
Saúde
O prefeito revelou ainda que a maior dificuldade que está encontrando em sua gestão é na área da Saúde, especialmente na Santa Casa de Misericórdia: "Concluímos que a pessoa que dirigiu a instituição por três anos como interventor (Marco Antônio Gradini Izzo) não tinha nenhum planejamento e não sabe nem o valor da dívida que deixou, pois os R$ 12 milhões que citou em uma reportagem não inclui os passivos trabalhistas, os aluguéis e as demais despesas", acrescentou.
Segundo Tokuzumi, no momento que a administração municipal conseguir deixar o hospital em condições de atender bem a população novamente, vai se reunir com a Irmandade e tentar fazer uma administração compartilhada inicialmente.
fonte: dat de suzano.
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