segunda-feira, janeiro 14, 2013

ITAQUÁQUECETUBA: Itaquá vai criar plano para as áreas de risco.


 O secretário de Habitação de Itaquaquecetuba, Adilson Gui Aparecido de Souza, prometeu que irá desenvolver, em até 30 dias, projetos e ações para atender aos diversos moradores que vivem em áreas de risco no município, além de mapear ocupações irregulares e regularizar locais invadidos.
A pasta prevê um plano para obter verbas federais para a criação imediata de um conjunto habitacional de 374 sobrados em uma área de 700 mil metros quadrados no Parque Viviane, local que sempre é afetado por enchentes, e também cobrar uma indenização às 74 famílias que vivem próximas ao córrego Três Pontes, no Fiorelo.
Desde a campanha eleitoral, o prefeito Mamoru Nakashima (PTN) defende a implantação de unidades habitacionais por meio de programas dos governos federal e estadual, além do desenvolvimento de mutirões, onde a prefeitura incentivará o Programa de Autoconstrução. "O nosso foco neste primeiro ano será ajudar o maior número possível de famílias que vivem em área de risco", informou o secretário.

De acordo com Souza, a pasta abrirá, em breve, licitação para contratar uma empresa especializada em urbanismo, com o objetivo de fazer uma "varredura" da cidade apontando os locais onde residem as famílias que vivem em locais propensos a enchentes e desmoronamentos.
"A licitação já estava em desenvolvimento e, através do projeto, nós iremos elaborar um plano de ação para auxiliar essas famílias que vivem em áreas de risco e mapear as invasões. Além disso, já estamos buscando convênios e tentando marcar reuniões com representantes da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e da Caixa Econômica Federal para obter recursos", esclarece o secretário.

Itaquá está entre as cidades do Alto Tietê que mais encontram dificuldades com problemas fundiários e tem déficit habitacional de 17 mil moradias, além de 22 áreas de risco, sendo as mais graves nos bairros Vila Sônia, Jardim Fiorelo e Vila Maria Augusta, considerados de risco pela proximidade ao rio Tietê.

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