TEMPO: Com temperaturas acima da média, Suzano registra 62 dias sem chuva

Suzano está há 62 dias sem chuva. Dados da Defesa Civil apontam que o último registro é do dia 18 de julho deste ano quando choveu 18 milímetros. Além da falta de chuva, Suzano registra uma umidade relativa do ar que a coloca em estado de alerta. Segundo o site Climatempo, ontem era de 24%. A temperatura também bate recorde. A média máxima de setembro é de 26ºC. Porém, ontem a cidade chegou a registrar 33ºC.
Com relação às chuvas, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que no mês de agosto e setembro não houve registro de chuvas.
O cenário é diferente do mesmo período do ano passado, quando em setembro foram registradas chuvas nos dois primeiros dias do ano com seis e sete milímetros, respectivamente, e em 24 de setembro com dez milímetros.
A garoa que caiu na cidade, na semana passada, não é considerada chuva uma vez que não altera o índice pluviométrico.
TEMPERATURA O clima fora do normal na época de inverno também registra temperaturas recordes para a cidade. O Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura (Cepagri) da Unicamp afirma que no mês de setembro a média da temperatura em Suzano é de 19,2ºC. A média mínima é de 12,5ºC e a máxima de 26ºC. O centro também prevê uma média pluviométrica de 85,3 milímetros.
De acordo com o site Climatempo, ontem a temperatura estava 6ºC acima da média máxima. O registro entre às 15 e 18 horas era de 32ºC. A máxima prevista para ontem era de 34ºC. Para hoje a situação não é diferente, a mínima prevista pelo Climatempo é de 19ºC e a máxima de 34ºC.
UMIDADE DO AR O clima ?desértico? também deixou a cidade em estado de alerta. A previsão é que ela só melhore amanhã quando está previsto chuva durante todo o dia. Se ontem a umidade estava em 24%, amanhã a mínima deve ser de 53%.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) quando os valores de umidade relativa do ar estão entre 20% e 30%, a cidade entra em considerado estado de atenção. Quando está entre 12 e 20%, estado de alerta. E, abaixo de 12%, estado de emergência.
A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.