terça-feira, setembro 18, 2012

SUZANO: Placar insuficiente da votação livra Candido de ser cassado

Resultado: No fim, placar de 8 votos favoráveis e 5 contrários não foi suficiente para pedido de cassação ser aceito
                   O relatório da Comissão Processante (CP) que pedia a cassação do mandato do prefeito Marcelo Candido (PT) acabou sendo arquivado ontem pela Câmara de Suzano. O placar de oito votos favoráveis e cinco contrários foi insuficiente para acatar a solicitação, resultado que mantém o chefe do Executivo no cargo.
Vereadores de oposição e situação utilizaram a tribuna para defender as posições de ambos os lados. No entanto, a sessão não mostrou o mesmo clima de quando a CP foi instaurada pelos parlamentares da Casa de Leis. O mesmo pôde ser observado no público, que na época da aprovação da comissão lotava as galerias do Legislativo, mas que desta vez não compareceu em peso.

Candido estava sendo acusado de improbidade administrativa e era preciso que dez dos 14 vereadores votassem a favor do relatório para que tivesse o mandato cassado. Como já era esperado, os vereadores petistas Luiz Carlos Geraldo, o Professor Luizinho; Quitéria David da Silva Araújo; Vanderli Ferreira Dourado, o Derli do PT; e Alonso de Almeida votaram pelo arquivamento do processo. Osvaldo dos Santos (PDT), o Fadul, acompanhou o voto dos colegas do PT.

Os parlamentares Israel Lacerda (PTB) e Jefferson Ferreira dos Santos (DEM), o Prefeito da Academia, não votaram. O primeiro, porque foi o criador da denúncia que culminou na criação da CP; já o segundo simplesmente faltou à sessão de ontem. Como o Democratas é um partido de oposição, os parlamentares poderiam ter contado com mais um voto a favor da cassação do prefeito.

Com a batalha perdida dentro da Câmara, o presidente da CP, vereador Emerson Taboada de Faria (PSDB), o Maria do Lava Rápido, disse que irá encaminhar o relatório agora para o Ministério Público. "Em vez dos vereadores governistas defenderem os cidadãos, eles preferiram defender as siglas partidárias. Mas agora vamos ao Ministério Público porque ainda acredito na Justiça", desabafou o parlamentar.

Já Lacerda, ex-presidente da Comissão Especial de Investigação (CEI) da Saúde preferiu criticar a postura dos parlamentares que participaram da sessão. "Foi tudo muito calmo. Eu estava do lado de fora e não podia fazer nada. Acho que faltou um pouco mais de comprometimento", disse. "Não creio que tudo o que fizemos foi por água abaixo. Do mesmo jeito que colhemos 32 mil assinaturas para criar a CEI vamos falar sobre o resultado de hoje para as pessoas", completou.

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