Sistema Produtor Alto Tietê, que funcionou há um ano com 18,2% a 10% da sua capacidade, registra elevação
O Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) apresentou constante elevação
nas últimas semanas. Há pouco mais de dois meses, o volume das represas
parou de sofrer queda. As fortes chuvas que caíram sobre a região, neste
ano, contribuíram para que o nível dos reservatórios alcançasse a
margem de 31,4%, segundo dados divulgados e atualizados pela Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A última vez que o
sistema chegou nesse nível foi há quase dois anos; em maio de 2014.
Há
exatos 12 meses, o Spat operava com 18,2%, porém, foi caindo durante o
ano, chegando a 10% da capacidade. Em janeiro do ano passado, a situação
mais crítica foi da barragem Jundiaí, que registrou volume de 0,6%. Em
fevereiro de 2015 conseguiu chegar a 34%. No entanto, ontem, a mesma já
alcançou 80% do volume e foi a represa que apresentou a maior
recuperação do Spat no último ano.
Nenhum manancial do Alto
Tietê registrou queda no nível de armazenamento este ano. Porém, a
represa Taiaçupeba se mantém estável. Em fevereiro de 2015, o local
operava com 36,6% e, ontem, apresentou elevação de apenas 0,5%, se
comparado com o mesmo período do ano passado.
A barragem com o
menor armazenamento do Spat é a Ponte Nova, em Salesópolis, que
alcançou apenas 14% de sua capacidade. O nível subiu apenas 4,6 pontos
percentuais, com relação ao ano passado.
Em junho do ano
passado, a Sabesp adotou algumas medidas para evitar que a crise hídrica
se agravasse e que o nível dos reservatórios continuasse em queda, como
a captação de água do rio Guaió, que continua operando normalmente,
segundo informou a companhia. A região também foi contemplada com o
bombeamento e a conexão do Rio Grande com a represa Billings, que foi
interligada à Taiaçupeba em setembro de 2015.
A Sabesp ainda
adiantou que há um projeto de captação de água bruta do Rio Itapanhaú
para a represa de Biritiba. No momento, essa propositura se encontra em
fase de audiência pública para aprovação ambiental. A companhia afirmou,
por meio de nota, que a previsão para início da obra é 2017.
O
Spat é composto por cinco reservatórios: barragem Taiaçupeba, que fica
no município suzanense, onde há a Estação de Tratamento de Água (ETA);
barragem Ponte Nova e Paraitinga, localizadas em Salesópolis; barragem
Jundiaí, situada em Mogi e Barragem Biritiba, em Biritiba Mirim. Essas
represas abastecem oito cidades e atendem 3,5 milhões de pessoas nos
municípios de Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Mauá, parte de Mogi e
de Guarulhos. O rio Itapanhaú, que poderá compor o Spat, também está
localizado em Biritiba.
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