terça-feira, outubro 14, 2014

SÃO PAULO:...Balão pode ter causado incêndio na Serra da Cantareira, dizem bombeiros.





Incêndio Serra da Cantareira (Foto: GloboNews)
Incêndio atingiu átea da Serra da Cantareira durante
três dias (Foto: Reprodução / GloboNews)

Fogo durou três dias e foi controlado às 18h30 desta terça-feira (14).
Três helicópteros da PM foram usados no trabalho de combate às chamas.

O incêndio que atingiu a Serra da Cantareira desde domingo (12) pode ter sido causado por um balão que caiu na região, segundo o Corpo de Bombeiros. O fogo foi controlado por volta das 18h30 desta terça-feira (14). A extensão da área atingida ainda não foi calculada. Segundo o capitão Marcos Palumbo, porta-voz da corporação, moradores da região viram vários balões sobre a área no fim de semana.
“Eles relataram que um síndico viu um balão no domingo e foram vários os balões vistos. Vegetação seca e um balão, é incêndio desse daqui”, afirma Palumbo. Soltar, fabricar, vender ou transportar balão é crime ambiental. A pena varia de um a três anos de prisão e multa.
Os trabalhos de contenção das chamas foram suspensos na noite de segunda-feira (13) por causa da baixa visibilidade na região, que ameaçava a segurança das equipes da corporação. Eles foram retomados na manhã desta terça. Ao todo, 40 bombeiros, dez guardas do Parque da Cantareira e 15 da Defesa Civil de Guarulhos se dividiram em três grupos e precisaram abrir caminho no meio da mata para chegar aos focos de incêndio.
Também foi necessário o apoio de três unidades do helicóptero Águia da Polícia Militar (PM). Com o auxílio de um cesto, a aeronave recolhia água de um lago quase seco, localizado próximo ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e a despejava área de mata em chamas.
A vegetação seca colabora para que as chamas se espalhem com mais facilidade e dificulta o trabalho, segundo o capitão Marcos Palumbo. Além do trabalho pelo ar, o combate ao incêndio foi feito com abafadores e bombas d’água que eram carregadas nas costas dos bombeiros. A prioridade dos atendimentos, segundo a corporação, serão incêndios que possam atingir residências.



Bombeiros vão retomar tentativa de controle do incêndio na Serra da Cantareira - GNews (Foto: Reprodução/GloboNews)
Bombeiros precisaram de três helicópteros Águia para combater chamas  (Foto: Reprodução/GloboNews)
Na segunda-feira, dia mais quente de outubro, os bombeiros receberam vários chamados para combater focos de incêndio em São Paulo. A corporação recebeu um pedido de atendimento deste tipo a cada 8,5 minutos no estado de São Paulo. Desde junho, foram registradas 393 ocorrências. Nesse período, a área de vegetação destruída corresponde a 32 mil campos de futebol. Para evitar queimadas na estiagem, os bombeiros recomendam que não se jogue bitucas de cigarros na estrada ou em avenidas, nem depositar lixo, como vidros, em terrenos baldios.
Temperatura alta
O calor de 35,9ºC registrado nesta segunda-feira foi a temperatura mais alta verificada na cidade de São Paulo em outubro. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a marca foi alcançada por volta das 15h na estação oficial no Mirante de Santana, na Zona Norte. A umidade relativa do ar chegou a 13%.
O recorde de temperatura do ano aconteceu no dia 7 de fevereiro, quando os termômetros registraram 36,4°C. O recorde absoluto foi em janeiro de 1999, quando foi registrado 37,7°C.
Além da medição oficial usada em comparativos históricos, realizada sempre pelo Inmet em Santana, o calor na capital também foi medido em outros bairros pelo o Centro Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão da Prefeitura de São Paulo.
O CGE verificou máxima de 37,8°C na região do Jaçanã-Tremembé, também na Zona Norte. A sensação térmica chegou a 39%. A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) colocou toda a cidade em estado de alerta para baixa umidade do ar.

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